Os tumores ou neoplasias do intestino grosso correspondem ao grupo dos cânceres colorretais, já que podem comprometer o cólon e/ou reto. São os tumores mais comuns de todo o aparelho digestivo; portanto, a vigilância e prevenção dessas neoplasias é missão dos especialistas em doenças gastrointestinais, inclusive com ênfase em campanhas como o Setembro Verde.
A importância da colonoscopia
Quando há sinais de alteração do funcionamento /hábito intestinal ou evidências de sangramento pelo reto, recomenda-se uma avaliação com um especialista em doenças digestivas. Será realizada uma avaliação, apontando a necessidade de exames laboratoriais, mas principalmente uma colonoscopia. Esse é um exame que analisa todo o intestino grosso por dentro à procura de doenças, particularmente tumores. Atualmente, recomenda-se a colonoscopia a partir dos 45 anos de idade como método preventivo, sobretudo, em pacientes com história familiar de câncer colorretal.
Tratamento de câncer colorretal
Os tumores que afetam o intestino grosso necessitam ser removidos, sendo a cirurgia a regra para essas situações. De acordo com a localização do câncer no intestino, haverá um tipo de cirurgia indicada, que pode ser realizada pela técnica aberta ou vídeo-laparoscópica , de acordo com o caso. O tratamento, contudo, é quase sempre multidisciplinar, ou seja, outros profissionais médicos ou da área de saúde têm papel nessa fase. A atuação de um oncologista pode ocorrer, antes ou depois da cirurgia, assim como um médico especialista na área de radioterapia. Nutricionista, enfermeira, psicólogo e fisioterapeutas são profissionais indicados para o sucesso de todo o processo.